De onde vem a tradição de não se comer carne vermelha na Semana Santa, especialmente na Sexta-feira Santa.
Está é uma tradição milenar, através de gerações, e que é mantida até os dias de hoje, por boa parte dos cristãos.
Mas, por que se mantém essa tradição?
Na Semana Santa os cristão revivem e celebram o luto pela prisão, tortura e morte por crucificação de Jesus Cristo.
Evitar certos tipos de alimentos, como carnes vermelhas, são formas de penitência adotadas durante o período em que se celebra o sacrifício de Cristo pela redenção da humanidade.
Deixar de comer carne vermelha na Senta-Feira Santa, embora pareça uma atitude simples, mas traz consigo um profundo simbolismo de respeito, fé e espiritualidade. É um convite para olharmos para dentro de nós mesmos, refletirmos sobre a vida e sobre o que representa o sacrifício de Jesus Cristo — não apenas em palavras, mas também em gestos.
É uma abstinência que as pessoas fazem de controle do que se chama vontade interior, para que se aproximassem mais de Deus. significa dizer que eu vou me abster daquilo que me dá mais prazer, para me integrar totalmente a Deus.
E por que comer carne de peixe? O peixe era um tipo de comida muito mais acessível do que a carne, no tempo de Jesus. As pessoas que tinham carne vermelha à mesa eram as mais ricas e abastadas. A carne vermelha lembra mais as festividades e celebrações, como nos churrascos de hoje em dia. Ela sacia mais o apetite, enquanto o peixe é mais leve. O peixe tem uma carne mais leve e de fácil digestão, evitando o empanturramento e uma volta mais rápida ao jejum e ao recolhimento que foi proposto na Sexta-Feira Santa que é a aproximação e integração total à paixão do Senhor.